terça-feira, 17 de maio de 2016

Pt #1

Há uma pessoa a quem gosto de fazer as perguntas tontas que me passam pela cabeça. Ontem adormeci com esta: "Qual é o erro ortográfico que mais me irrita?". 
É de esperar que a resposta fosse relativa à confusão temporal tão massacrada nos verbos pronominais entre o presente do indicativo (ele lava-se) e os mesmos no pretérito imperfeito do subjuntivo (se ele lavasse). 
Pois bem, mas não é. Pensei eu que seria quando alguém diz que outro alguém está "um máximo" quando na verdade máximo só há um e, como tal é "o máximo", e assim se torna um elogio em algo menos elogioso, porque afinal máximos há muitos e nós somos só um entre eles. 
Até que hoje me confrontei com um blogue que muito estimo, particularmente por ser escrito por uma estudante de medicina de uma forma tão bonita. E por que é que isto seria de estranhar? Por razão nenhuma, diria eu, a não ser pelo facto de os médicos e aspirantes a tal serem só as pessoas que conheço que mais falham na ortografia, embora sejam de facto muito eloquentes. E meu dito meu feito, vi um "à" no lugar de um "há". 
Em modo de conclusão: talvez sejam os (h)à's ou os máximos, entre um e outro, vou deixá-lo escolher por mim. Quando lhe perguntar mais uma coisa tonta. 

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